domingo, 22 de abril de 2007

a hora da verdade

derradeira...
suspiro
tenho que ser verdadeira
com você e comigo

eis que estamos distantes
essas rimas bobas nao vao adiantar
cartas estúpidas,relevantes
ja pensei em recomeçar

tudo que eu consegui todo esse tempo
é uma boa pegunta de se fazer
tentando ser original,palavras ao vento
se é algo tão palpável que eu nao posso ver

tento mudar todas essas bobagens
- tao originalmente chamado de a hora da verdade
mas eu nao quero esses versos inúteis,sem sal
algo profano,estereotipado,amoral

algo passageiro,repetido,passado
um poema digno do lixo do meu quarto
rimando,apenas,como uma criança de oito anos
com palavrinhas medíocres e sentidos profanos

queria a paixao em minha poesia
uma verdade de puro encantamento
mas eis que esses versos de heresia
me façam buscar a inspiraçao no vento

ventos de todos os lugares,tragam-me a inspiraçao
nao quero versinhos infantis,um simples refrao
porque nao conseguimos nada diferente
talvez mudar o mundo com a raiva que se sente

loucura tanto ódio pela humanidade
se é ódio,se amor,nao sei do que se trata
versos insanos reproduzem com fidelidade
dias solitários de uma garota insensata

a hora da verdade...
dos versos mais puros e sinceros...
e com toda a humildade
darei o melhor de mim e matarei os estúpidos versos

Um comentário:

Mateus Müller disse...

nessa poesia parece q tu tentou usar apenas palavras em desuso nas poesias atuais...

gostei bastante da 1ª estrofe: não é comum, mas é bastante poética, mesmo tendo mais ou menos 1/2 dúzia de palavras. A segunda já tem uma estrutura mais consistente, que me faz mudar um pouco de vista...

Conselho de amigo: o virtuosismo às vezes nos faz perder o melhor da poesia: a espontaneidade.

Espero q tu não fique brava, mas vc pediu pra mim comentar.

E eu sou sincero demais... bjux!