terça-feira, 24 de abril de 2007

borrões do infinito

Será que tudo aquilo que acredito
É apenas um borrão do rascunho do infinito?

E tenho tanto medo de estar sonhando
Com sonhos bobos,sonhos fúteis,mas sonhos meus
Se como nunca estou amando
É correto dizer que amei Ayrton,Thales e Matheus?

Sei que o amor é só uma vez
E estou usando agora minha única oportunidade
E tudo o que eu senti pelos outros três
Não é mais que um ponto em toda a imensidade

Porque os céus não se abrem logo?
Sei que nunca alcançarei os portais dourados do Empíreo
Mas às estrelas distantes eu rogo
Para que eu tenha este santo e doce delírio

Pois o que sou,o que sei e acredito
Foi apenas um borrão,não era definitivo

Irresponsavelmente bêbada de paixão,sufoco
As lágrimas no travesseiro e revogo
Para que a minha existência seja mais que um simples mito
Pois tive fé em apenas borrões do infinito

Um comentário:

Mateus Müller disse...

que bomq o "Matheus" da poesia não sou eu! TEH mesmo pq meu nome não tem "h"

hehehe

fora de brinkadeira... sem palavras!