terça-feira, 24 de abril de 2007

Paralelo

Eu já pedi tanto a Deus
Mas Ele não muda o livre-arbítrio
E os caminhos me levam aos passos teus
Como quem se embebeda de infinitos

Tenho esperança que voltemos
Que me abra a porta,olhando pro céu
E ninguém esquecerá tudo que vivemos
Enternizarei este beijo numa folha de papel...

Poderemos viver juntos,só relembrando o passado
Mas acho que nosso destino é tão errado
De exclamação,de êxtase,solto um grito!
Não,não se acabará o que é infinito!

Fechemos os olhos e atravessemos a morte
Quem se lembrará do que por nós foi vivido?
Isso é uma questão de poder,sina e sorte
E traçaremos o paralelo de nossas vidas no infinito!

Um comentário:

Mateus Müller disse...

Menina!

pare de se preocupar em ser lembrada pela eternidade... saiba que a eternidade é apenas uma frase num texto que só o amor sabe escrever!

E que um dia, nos míseros segundos do beijo mais que esperado, leremos não com a razão, mas sim com o coração...

E que a única eternidade que nos guie seja a terna e eterna vontade de estarmos sempre como somos: pontos de luz que componhem a frase que o amor escreve no livro dele.