segunda-feira, 9 de abril de 2007

sublime rompante

Se entrelace a mim,num ato insano
Esta paixão fará de ti um alopata
Tuas mãos pousam suavemente no piano
Uma melodia de encanto,parecendo alquebrada
Quem sou eu,para entender esta nomologia?
Fascinante,reduz o oceano a homeopatia
Perigosa,desenha o paralelo de dois traços
Como se dois rumos fossem diversos...espaços
Uma só alma de dois corpos propensos
O fulgor de um beijo de lábios trêmulos
E fugirei,sempre fugirei de meu destino,veloz
Mas teu rosto em minha noite,persegue-me,algoz
Onde estás? Onde estás? Algures o encontrarei?
Onde está aquele que de minha paixão é o rei?
Mas então,num sublime rompante
_ encantador beijo de apenas um instante
Tenho nas mãos todo o futuro
Não há nada alem,tudo é obscuro
Então,vejam que sou apenas humana errante
E esse coração de rocha não se tornará diamante...
E eis que num momento de névoa
Cai do espaço a lua cheia
Astro que nunca mais se eleva
Enquanto a morte...espreita e serpenteia!

Um comentário:

Mateus Müller disse...

Morte

talvez sorte, talvez de minha vida
Norte.
Morte? Que comigo dorme?

Em que estrela estás?
em que cometa passas em sangue a jorrar?
e que lágrimas presenteias a que o falecido amar?

lágrima que é? tua dádiva?
sentimento que a morte esconde?
Na morte que mata e suícida
para matar lentamente o homem?

Ah, veneno já tomado por mim
no meu 1° minuto de vida
esperas a hora de agir
morte que liberta desta Terra sofrida

Ah, vida que me abrevia
me limita à sua própria sorte
tira de mim tuas correntes frias
permite-me o direito à morte!