domingo, 18 de março de 2007

Poema da vida



Doce olhar que encanta
Sua voz, quase um mantra
De ouro vale aquele sorriso
Tu me abres o paraíso
Não é sorte, é destino
De sonhos que eu tenha conseguido
Nem me lembram mais
Relevantes como que tanto faz
Aqueles que amei
Antes de você
Nesta memória morreram
Como o sol ao anoitecer
Tantos me passaram pela cabeça
Alguns pelo coração
Nesta alma, no entanto
Não prestastes atenção?
Estás aqui, no meu respirar
Em todo o sangue a correr
Eu não poderia adorar
Outro alguém como você
Pálidos lábios que tremem
Com a magia de um olhar
Um momento para sempre
Chega e vai-se devagar
Como o tempo que me foge
Dessas mãos, entre os dedos
No lugar onde tu corre
Encontras meus segredos
São tantos contigo
Muitos outros para ti
Aqueles que nunca contei
Se chorei, se sorri
Aqueles que me amaram
Tantos outros que amei
Meu coração q ti elege
Condenado como herege
Pelo amor a ser o rei
Vozes que morrem
Destinos se perdem
Nuvens se movem
Segundos repetem
Enigmas nos olhos
Sorrisos contidos
Guitarras num solo
Um dom artístico
Loucos que passam
Madrugadas inteiras
Almas se acham
Se fundem na areia

Nenhum comentário: