terça-feira, 15 de maio de 2007

no auge da perdiçao

Tudo pelo chão,o mundo arrasado
Sangue,livros,cabelos,jogados ao ar
E o silencio surdo que invade meu quarto
É só menor que a dor,que não posso controlar...
No auge da perdição me sufoco
E fico minutos sem respirar
Pois a face daquele que adoro
Está distante de um coração que tento ocultar
Coração de perdas...descontrolado
Enquanto a alma,condenada a surdez
Suplica que a distância de seus passos
Me conduza,me carregue,ao infinito talvez...
Tremo a mão numa descontrolada escrita
Está difícil de ler...os médicos não podem salvar...
Da quase-morte menina
Que os olhos vítreos insistem em disfarçar
Ah,o amor de sua vida!
Aquele que seu olho cerrado procura
Antes do suicídio deixa uma carta escrita
E depois dá-se de graça ao beijo da loucura...
Não conheço esta febre,de lábios sobre os meus com avidez
E nunca dos nuncas sentirei nada como estou sentindo
Talvez esta lágrima de insensatez
Lembre aos médicos que estou sucumbindo
E que ao menos minha alma devem salvar
Nos teus braços sentirei mais que paixão
Ah,e com loucura tento reter a lágrima que se vai
Mas já destruí tudo,no auge da perdiçao

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