segunda-feira, 7 de maio de 2007

linamarina

Eu sempre vou te amar
Sei disso,desde que te vi
Esperei quatro anos e tenho a eternidade por esperar
Até quando vou ter que dizer que amo Henri?
Como esquecer numa noite
A obra inteira de uma vida?
Que me condene toda a corte
Com medo de meus olhos de paixão infinda...
Se eu morrer,não há importância
Em apenas uma vida não cabe este amor
Choro em silencio,apenas uma substância
Linamarina... Enche o meu ser de torpor
Uma morte de mulher
Numa vida feminina
Mas eu não sabia sequer
Acabar com a vida linamarina
Veneno feito de sonhos de pó
Aquela dança que você quis dançar só
E não quis meu corpo junto ao teu
Eu dançaria a noite inteira,bebendo o veneno feito Romeu
Mas meu amado — não estava morto
A lágrima faz estes olhos brilharem e terem vida
Na matéria não podemos fazer de nós mesmos um só corpo
Mas as almas entorpecidas são uma só... linamarina
Ah,veneno,veneno que me levou!
E agora? Meu amado está só!
Acompanhá-lo-ei enquanto há amor
Através de milênios e sonhos de pó...

Nenhum comentário: