sábado, 12 de maio de 2007

diamantes


Ah, estes dois diamantes fundindo-se!
Assim como quero fundir minha alma junto a tua
E Davinci nos sorrindo...
Como se eu fosse a dama dos arminhos junto a lua
Ah, diamantes multicolores
Espalham-se junto a meu sangue cheio de dores
E este fascínio poli cromado
Nem pode comparar-se ao êxtase no corpo de meu amado
Belo diamante descolorindo-se
Ora verde como esmeralda, ora vermelho como o sangue
Duas pedras em apenas uma, fundindo-se
Como meu amor de destino errante
Cada partícula preciosa
É como um pensamento meu
Também Shakspeare em sua literatura vitoriosa
Inspira-me com Julieta e Romeu
Chega, já basta de eufemismos!
Se os velhos poetas nos trazem os abismos
Então que venha Walpole de Otranto
E tente entender o diamante imutável de meu pranto...

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