quarta-feira, 5 de setembro de 2007

o orvalho, a lágrima e o aloe vera
nesta estupida natureza que se dilacera
e no mar sua morte resulta
numa heresia santa e pura
e corre, veloz mundo afora
alguem que o véu encobre, alguem que chora
e é impossivel nao se perder
na perdição do amor ao morrer
e que repitam que a onda tortura
a areia em sua escultura
e derruba seus sonhos moldados
com frases e versos nunca escritos, nunca imaginados...
o devaneio da morte é a vida
e o intervalo de respeito entre est'elo
uma imagem de deja vu, uma foto antiga
um beijo da vida, um beijo sincero
mas o orvalho, a lágrima e o aloe vera
nesta estupida natureza se dilacera
de primavera em primavera

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