
digam
ao meu amado
se eu morrer
estás perdoado
avise
para que brade em festa
ao se consumar minha morte
amor por ele ainda resta
mostre
minha face no ataúde
amor sem ser o meu
que ao teu corpo ilude
mas não ao coração
que se fará em sangue
quando me ver no caixão
sem os olhos de diamante
andarei de mãos dadas com a morte
jogada a minha prórpia sorte
à luz cega do dia
voltaria
atras para que eu vivesse
nunca seria capaz de outro amor
lhe dar o conforto que a morte me traz
a noite ele chora de arrependimento
queimando como a fenix
levado pelo vento
triunfante o amor vence
venha
meu amado dar-me a mão
não com a felicidade terrena
mas unificados no caixão!
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